As doenças renais são consideradas uma complicação para pacientes com câncer
O paciente oncológico necessita de atenção integral a seu organismo, pois precisa que ele esteja funcionando em sua melhor versão para que todos os objetivos do tratamento sejam alcançados e a qualidade de vida aumente. É muito comum que esses pacientes tenham acometimento da funcionalidade dos rins durante a terapêutica de escolha, por isso os órgão devem ser sempre investigados para assegurar a boa recuperação da saúde e do bem-estar do paciente.
Uma das principais funções do rim é filtrar o sangue e mantê-lo limpo, sem impurezas, mas, além disso, o órgão tem papel importante no desempenho hormonal, mantém a pressão arterial equilibrada e ainda é capaz de influenciar no metabolismo ósseo, por causa da diminuição de cálcio e deficiência de vitamina D.
A disfunção renal pode ser resultado do próprio câncer ou até mesmo ser consequência dos quimioterápicos, que, por sua toxicidade, podem causar lesão aguda ou crônica no órgão, sendo grandes responsáveis por sequelas renais. Normalmente, durante o período de tratamento, os pacientes acabam apresentando queixas relacionadas com o trato urinário, como infecções urinárias frequentes e insuficiência renal nos casos mais graves. Em função disso, é primordial que se faça o acompanhamento das taxas que indicam a saúde dos rins antes, durante e depois do início do tratamento.
Com o avanço da idade e do tratamento oncológico, há uma redução na filtração renal, sendo assim, é muito importante prevenir a saúde dos rins com atitudes diárias que podem ajudar nessa missão:
- reduzir o sal dos alimentos;
- beber MUITA água;
- manter uma alimentação saudável;
- praticar exercícios físicos diariamente.
A escala de terapias associadas às doenças renais se expande de modo equivalente à chegada de novos tratamentos contra o câncer. É importante ressaltar que as doenças renais podem existir e não apresentar sintomas, portanto, é essencial manter suas consultas médicas e exames de rotina em dia.