Por que os pacientes oncológicos devem ficar atentos ao diabetes?
Falar que os pacientes oncológicos devem ficar de olho na saúde em geral não é uma novidade, e isso se acentua quando no referimos a doenças que são consideradas problemas de …
Falar que os pacientes oncológicos devem ficar de olho na saúde em geral não é uma novidade, e isso se acentua quando no referimos a doenças que são consideradas problemas de saúde pública, como o diabetes. Hoje muitos pacientes diagnosticados com câncer também são diabéticos, e essa condição merece atenção.
Atualmente, existem três pilares no tratamento contra o câncer: radioterapia, quimioterapia e cirurgia. E quando falamos de pacientes diabéticos precisamos redobrar a atenção se houver a necessidade de uma cirurgia, pois eles são mais propensos a infecções por apresentarem cicatrização deficiente.
Para esse grupo de pacientes é fundamental que, durante o tratamento, o acompanhamento seja feito por uma equipe multidisciplinar, até mesmo para que sejam adotados os medicamentos corretos e se tenha o controle dos efeitos colaterais que podem se manifestar.
Qual a relação entre o diabetes e o câncer?
A relação entre o câncer e o diabetes ainda é pouco clara, mas, segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), acredita-se que pacientes diagnosticados com diabetes tipo 2 são mais propensos a desenvolver cânceres como de endométrio, pâncreas, cólon e reto. Apesar de as duas enfermidades possuírem fatores de risco em comum, ainda não há estudos que possam constatar a fiel relação entre elas.
Os fatores em comum do diabetes e do câncer são:
– Obesidade
– Idade avançada
– Alcoolismo
– Tabagismo
– Alimentação não balanceada
A alimentação saudável e a prática de exercícios físicos são essenciais para que o tratamento se estabeleça de forma mais assertiva, isso porque pacientes oncológicos diagnosticados com diabetes precisam de um olhar clínico muito mais cauteloso.
Ainda assim, a medicina vem evoluindo cada dia mais, e a cada nova pesquisa surgem um novo parecer e alternativas para melhorar a qualidade de vida de pacientes oncológicos, sempre levando em consideração seu quadro como um todo, e não apenas o câncer.