Menopausa é fator de risco para câncer de mama?
O câncer de mama não tem causa definida, mas é importante ficar atenta. Fator de risco é tudo aquilo que pode cooperar para um indivíduo adquirir uma doença, nesse caso, o …
Entenda como o diagnóstico precoce do câncer de mama aumenta as chances de cura em até 95%. A prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de mama são passos importantes para …
A trajetória do paciente oncológico tem altos e baixos, mas a união e o cuidado tornam a superação possível. Receber o diagnóstico de câncer não é fácil, sendo um momento de …
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O câncer de mama não tem causa definida, mas é importante ficar atenta. Fator de risco é tudo aquilo que pode cooperar para um indivíduo adquirir uma doença, nesse caso, o …
O câncer de mama não tem causa definida, mas é importante ficar atenta.
Fator de risco é tudo aquilo que pode cooperar para um indivíduo adquirir uma doença, nesse caso, o câncer. Possuir um fator de risco ou vários deles não determina que a pessoa vai ter a doença, mas que ela deve ficar atenta e fazer acompanhamento médico e exames regulares. O câncer de mama não tem uma causa única que seja a responsável por seu desenvolvimento – diversos fatores podem levar ao aumento do risco de evolução de um tumor, que podem ter relação com idade, genética e hábitos, por exemplo.
Mulheres mais maduras, a partir dos 50 anos, estão mais propensas a desenvolver câncer de mama justamente por causa da idade avançada. Por isso é importante manter uma rotina de acompanhamento com um mastologista a partir dos 35 anos. Mas a verdade é que existem diversas razões para que a doença se forme.
Cinco fatores que aumentam a possibilidade de surgimento do câncer de mama
– Obesidade
– Menopausa tardia
– Histórico familiar
– Idade superior a 50 anos
– Primeira menstruação muito cedo.
– Alcoolismo
Obviamente, esse cenário depende de outros quesitos até mesmo ainda não estudados pela medicina. Existem mulheres que possuem algumas dessas causas listadas e não desenvolvem a doença, mas também há outras que não as possuem e acabam tendo câncer de mama.
Pode-se concluir, então, que a menopausa é um fator de risco, mas não é determinante para o desenvolvimento de neoplasia mamária. O importante é se cuidar, tentar minimizar os riscos e fazer acompanhamento regular com o seu médico.
Acompanhamento de linfonodos é essencial para evitar a metástase As ínguas – tecnicamente chamadas de linfonodos – fazem parte do sistema linfático do corpo. Elas são pequenas estruturas existentes em inúmeros …
Acompanhamento de linfonodos é essencial para evitar a metástase
As ínguas – tecnicamente chamadas de linfonodos – fazem parte do sistema linfático do corpo. Elas são pequenas estruturas existentes em inúmeros lugares que agem principalmente na defesa do organismo e são encarregadas de fazer toda a drenagem de vírus e/ou bactérias que tentam atacar o corpo. Cada conjunto de linfonodos é responsável por drenar um ponto do corpo – os que ficam localizados nas axilas, por exemplo, drenam as mamas.
Segundo o dr. Rodrigo Souto, mastologista e diretor técnico da PróOnco Mulher, quando há a invasão de vírus ou bactérias no organismo, eles são automaticamente barrados ao passar pelos linfonodos, com isso, os linfócitos – que são as células de defesa – se multiplicam, aumentando os linfonodos e formando a famosa e conhecida íngua.
Pelo corpo existem inúmeros linfonodos que não apresentam alterações relacionadas com doenças, mas, em alguns casos, é importante observá-los, como no rastreio do câncer de mama. Nessa situação, os linfonodos axilares aumentam o risco de a doença se espalhar pelo organismo, se tornando a principal fonte de metástase, por isso, o seu rastreamento deve ser um hábito para os pacientes que possuem um tumor mamário.
A retirada dos linfonodos é necessária?
Hoje em dia, a necessidade de remover os linfonodos está restrita a pacientes específicos, pois o objetivo é tornar o procedimento menos invasivo, sem prejudicar o tratamento, com menos exposição aos efeitos colaterais.
“A retirada dos linfonodos era comum há um tempo, mas, hoje, é possível saber, por intermédio de exames, qual o grau de comprometimentos dos gânglios. Com a análise do linfonodo sentinela, que é o primeiro a receber as células cancerígenas oriundas do câncer de mama, podemos saber se será necessário ou não realizar o esvaziamento axilar”, diz o dr. Rodrigo.
É sempre importante fazer o acompanhamento com o seu mastologista, ele está preparado para realizar a melhor abordagem clínica especializada, de acordo com o seu quadro de saúde. E não se esqueça de que cuidar de você deve ser uma rotina.
Pacientes oncológicos podem se imunizar No dia 9 de junho é lembrado o Dia Nacional de Imunizações, e o objetivo dessa data é conscientizar a população brasileira sobre a importância de …
Pacientes oncológicos podem se imunizar
No dia 9 de junho é lembrado o Dia Nacional de Imunizações, e o objetivo dessa data é conscientizar a população brasileira sobre a importância de manter o cartão de vacinação atualizado. Desde 1973, o Programa Nacional de Imunizações disponibiliza gratuitamente todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Com a pandemia do novo coronavírus, diversas dúvidas surgiram, e uma das principais foi referente à aprovação emergencial do uso das vacinas conta a Covid-19: quem poderia tomar e quais seriam os efeitos colaterais e as contraindicações, entre outros questionamentos. Para os pacientes em tratamento de câncer a dúvida é: se podem ou não tomar as doses imunizantes por causa dos medicamentos que são ministrados durante o tratamento oncológico.
Segundo a OMS, estar em tratamento contra o câncer, até o momento, não é uma contraindicação, pois não apresenta riscos para os pacientes. Muito pelo contrário, a ameaça de não tomar as doses é muito maior, já que esse grupo é considerado de risco para complicações da Covid-19, porque seu sistema sistema imunológico é afetado durante a quimioterapia, por exemplo.
A Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) indica que seja aplicada a Coronavac, pois ela utiliza uma tecnologia convencional, que é uma versão com o vírus inativo, para incentivar o organismo a produzir anticorpos, sendo assim, quase nunca uma pessoa saudável ficará doente, mas se sua defesa está debilitada, o risco acaba aumentando. Apesar disso, caso não tenha escolha na hora da aplicação, é melhor tomar a dose disponível do que não se vacinar.
Contudo, é sempre importante seguir as recomendações médicas e buscar orientação do profissional que faz seu acompanhamento para maior segurança, já que cada paciente tem suas particularidades e, mesmo assim, depois da aplicação da vacina, a prevenção ainda é necessária com o uso de máscaras e álcool gel.
Terapêutica oral traz vantagens e qualidade de vida para pacientes No último ano, a quimioterapia oral (quimioral) ganhou visibilidade, pois começou a ser mais falada em meio aos pacientes oncológicos. Isso …
Terapêutica oral traz vantagens e qualidade de vida para pacientes
No último ano, a quimioterapia oral (quimioral) ganhou visibilidade, pois começou a ser mais falada em meio aos pacientes oncológicos. Isso ocorreu porque a quarentena expôs a dificuldade pela qual alguns indivíduos passam para fazer o tratamento contra o câncer, já que podem ser infectados pela Covid-19 ao ir aos hospitais realizar a conduta terapêutica. Com a oportunidade de fazer o tratamento em casa, surgiram algumas dúvidas sobre o que é a quimioral, como é feito o procedimento, quais são os efeitos colaterais e os cuidados necessários.
Mas o que é a quimioterapia oral (quimioral)?
A quimioral é um conjunto de medicamentos antitumorais em forma de comprimidos ou cápsulas, de acordo com o tratamento do paciente, cujo objetivo é combater as células que formam o tumor, destruindo e controlando sua evolução. Mesmo sendo um tratamento por via oral, essa medicação não atua apenas em uma área do corpo, mas no corpo todo.
O uso
O paciente que está em tratamento quimioral deve seguir sempre – rigorosamente – as orientações dadas pelo médico. Ele vai passar todas as instruções que devem ser seguidas: horário em que o comprimido deve ser ingerido, a forma como deve ser manuseado, o intervalo entre uma dose e outra e quando deve-se dar início ao ciclo.
Quais são os benefícios?
Por ser ministrada por meio de comprimidos, a quimioral traz diversas vantagens, em especial a chance de o paciente ter melhor qualidade de vida e ser mais independente enquanto duram os ciclos de quimioterapia. A liberdade que esse recurso traz para quem está passando pelo tratamento é um de seus pontos fortes, pois os comprimidos podem ser tomados em casa, no trabalho ou em qualquer outro ambiente.
Reações que a quimioral pode causar
As reações podem ser adversas, de acordo com o perfil e tratamento de cada paciente, mas as descritas anteriormente são as mais comuns.
Os cuidados a serem tomados
Assim como a liberdade, a responsabilidade também aumenta. O tratamento deve ser administrado de forma cuidadosa, tanto pelo paciente quanto por seus familiares – é importante que a terapia entre na rotina de todos da casa. Os comprimidos devem ser tomados sempre no mesmo horário, conservados como descrito na bula, em local seguro, e mantidos longe dos outros medicamentos da família.
Fertilidade pode ser afetada durante tratamento, mas existem alternativas para quem deseja engravidar Para algumas mulheres, o tratamento do câncer pode afetar ou prejudicar a fertilidade. Nesses casos, uma vez que …
Fertilidade pode ser afetada durante tratamento, mas existem alternativas para quem deseja engravidar
Para algumas mulheres, o tratamento do câncer pode afetar ou prejudicar a fertilidade. Nesses casos, uma vez que o tratamento termina, a concepção natural e a gravidez não são mais opção. No entanto, esse não é o caso para todas as pacientes oncológicas. Por isso é preciso conversar com um médico oncologista para entender cada caso e saber como agir.
Causas e fatores associados
O dr. Rodrigo Souto, diretor médico da PróOnco Mulher, aponta que o risco de infertilidade decorrente do tratamento do câncer depende de muitos fatores. “O tipo de câncer, a idade e o estado da fertilidade antes do tratamento podem influenciar. Os detalhes do tratamento, como a duração e a dose de quimioterapia ou radiação, bem como o local e o escopo da cirurgia ou radiação, também afetam a fertilidade”, explica. Especificamente, o tratamento pode causar o seguinte:
Como identificar os sinais?
Os efeitos na fertilidade podem não ser óbvios de imediato. A seguir, listamos alguns sintomas que podem indicar infertilidade, mas também podem ser sinais de outras condições médicas. Não hesite em buscar ajuda médica caso:
Preservação da fertilidade pré-tratamento
Pacientes com câncer dispõem de opções para preservar a fertilidade, como congelamento dos óvulos, de embriões ou do tecido ovariano, entre outras possibilidades. O ideal é conversar com um médico sobre a melhor opção para a idade, o tipo de câncer e o tratamento que será feito. A eficácia, o custo e a disponibilidade desses procedimentos variam.
Construir uma família depois do tratamento
Caso a paciente já tenha terminado o tratamento contra o câncer e esteja pensando em fertilidade pela primeira vez, é aconselhado marcar uma consulta com a equipe de saúde que a acompanhou para discutir sobre o tratamento adotado contra o câncer e os possíveis efeitos na fertilidade.
Por que é importante se exercitar durante o tratamento? Além da prevenção do câncer, atividades físicas podem ser aliadas de pacientes oncológicos Não é mistério que a prática de exercícios físicos …
Por que é importante se exercitar durante o tratamento?
Além da prevenção do câncer, atividades físicas podem ser aliadas de pacientes oncológicos
Não é mistério que a prática de exercícios físicos traz diversos benefícios à saúde. O que, para alguns, pode ser uma novidade é que não se trata apenas da prevenção de doenças, mas, também, uma maneira complementar de proteção do corpo durante determinados tratamentos, como durante o câncer.
Ser fisicamente ativo significa realizar qualquer movimento que use seus músculos e mais energia do que quando você está descansando – não necessariamente entrar em uma academia. Portanto, caminhar, subir as escadas ou até mesmo dançar são atividades válidas.
Por que ser fisicamente ativo é importante?
De acordo com o dr. Rodrigo Souto, diretor médico da PróOnco Mulher, atividades físicas moderadas e intensas reduzem o risco de diferentes tipos de câncer, como intestino, mama e útero. “Também é uma das melhores formas de prevenir a obesidade, um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento do câncer. Outros pontos positivos são a redução da ansiedade, da depressão, da fadiga, melhora do funcionamento físico geral e aumento da qualidade de vida durante e após o tratamento”.
Quais são os tipos de atividade física?
Existem dois tipos de exercício físico. São eles:
Os exercícios físicos também podem ser classificados de acordo com sua intensidade, que vai de leve a alta.
Como se exercitar durante o tratamento do câncer?
As diretrizes internacionais dizem que é seguro ser ativo durante e após o tratamento do câncer. Além disso, pacientes oncológicos devem tentar ser ativos e voltar às suas atividades normais o mais breve possível.
Cada pessoa é diferente em termos de quanto exercício pode e deve fazer e existem muitos tipos de câncer e tratamentos. Em geral, deve-se consultar um médico antes de iniciar qualquer exercício. Por outro lado, observa-se benefícios nos seguintes cenários:
Como o exercício pode ajudar
Existem boas razões para praticar exercícios. Pode melhorar sua qualidade de vida e ajudá-lo a se sentir melhor. O exercício regular pode reduzir o estresse e dar-lhe mais energia.
A pesquisa mostrou que há fortes evidências de que certas maneiras de ser ativo podem ajudar as pessoas com câncer:
Quando evitar a atividade física?
Pessoas com certos tipos de câncer ou em tratamentos específicos podem precisar evitar alguns exercícios. Existem algumas situações em que você precisa tomar cuidado extra, tais como:
Instituições de Niterói promovem ação social com consultas gratuitas em várias especialidades No dia 10 de abril, a Oncomed, a PróOnco Mulher, o Centro de Imagem Icaraí e a Liga Fluminense …
Instituições de Niterói promovem ação social com consultas gratuitas em várias especialidades
No dia 10 de abril, a Oncomed, a PróOnco Mulher, o Centro de Imagem Icaraí e a Liga Fluminense contra o Câncer promovem uma ação social com palestras educativas on-line e consultas presenciais gratuitas. O atendimento será nas seguintes especialidades médicas: mastologia, urologia, dermatologia e clínica de tabagismo e precisa ser marcado com antecedência pelo telefone (21) 99604-3077. Só serão atendidos os pacientes agendados previamente.
O evento chamado “Dia C de Combate ao Câncer” é alusivo ao Dia Mundial de Combate ao Câncer, celebrado em 8 de abril, e acontecerá na Oncomed São Francisco, das 9h às 16h.
Para o dr. Rodrigo Souto, mastologista e um dos idealizadores do evento, “a prevenção é a maneira mais eficaz de fazer o combate precoce do câncer. Nessa data, vamos promover uma atividade assistencial e informativa sobre a importância de cuidar bem da saúde e do corpo”, enfatiza.
O médico explica que o nome do evento surgiu dos diversos significados da letra “C”, ou seja, de “cuidado”, pois a prevenção é o melhor remédio; de “carinho”, atenção com o paciente; de “consultas”, a população será atendida por especialistas renomados; e de “comunidade”, será uma ação pelo bem comum, com atendimento de qualidade e gratuito para a prevenção do câncer.
Dia “C” de Combate ao Câncer
Data: 10 de abril de 2021, sábado
Horário das consultas agendadas: das 9h às 16h
Para evitar aglomeração, só serão atendidos os pacientes que agendarem as consultas previamente pelo telefone (21) 99604-3077
Local: Oncomed (Rua Arariboia, 6, São Francisco, Niterói)
Informações: https://www.oncomed.com.br/diac
Importante: todas as medidas de higienização e controle sanitário serão adotadas. É obrigatório o uso de máscara.
Palestras
9h – Live com Secretário de Saúde de Niterói Dr Rodrigo Oliveira
Impacto da pandemia no atendimento aos pacientes com câncer em Niterói/ SUS
9h30 – Live com Prof. Dra. Salete Rêgo/HUAP-UFF
Membro da Comissão de Mamografia do Colégio Brasileiro de Radiologia
Atrasos no diagnóstico de câncer de mama pela pandemia
10h – Live com a Psicóloga Dra Christiane Freire
Impactos da ansiedade pela COVID-19 nas atitudes para prevenção do câncer
10h30 – Live com Nutricionista Patrícia Arraes
Alimentação consciente durante isolamento social com foco em prevenção do câncer
As palestras serão transmitidas pelo canal do YouTube da Oncomed: www.youtube.com/oncomedoncologia
Tratamento oncológico pode trazer efeitos colaterais à pele, mas é possível minimizar os impactos com produtos dermatológicos Um dos muitos efeitos colaterais do tratamento do câncer são as alterações na pele. …
Tratamento oncológico pode trazer efeitos colaterais à pele, mas é possível minimizar os impactos com produtos dermatológicos
Um dos muitos efeitos colaterais do tratamento do câncer são as alterações na pele. A pele é o aspecto de nós que todos nós vemos, então, quando o câncer – ou, mais comumente, o tratamento – muda a pele, pode ser desagradável para muitas pacientes conviver com os impactos negativos mais visíveis. No entanto, existem vias para minimizar o problema e preservar a autoestima da mulher durante as terapias oncológicas.
O que acontece com a pele durante o tratamento contra o câncer?
O dr. Rodrigo Souto, mastologista e diretor técnico da PróOnco Mulher, afirma que, dependendo do tratamento que você recebe, a pele pode ser afetada de maneiras diferentes. “Pode haver feitos colaterais comuns que vão desde pele com coceira, seca e sensível a aumento da sensibilidade ao sol, pigmentação ou tornando-se mais suscetível a infecções”.
“Aproximadamente metade das pessoas tratadas de câncer pode acabar por desenvolver algum problema dermatológico durante o tratamento que afeta o cabelo, a pele ou as unhas. Quimioterapia, radioterapia ou tratamentos direcionados funcionam matando células cancerosas, enquanto os tratamentos de imunoterapia estimulam o próprio sistema imunológico do corpo. Esses efeitos podem ter repercussões, não apenas no órgão-alvo, mas também em outros sistemas orgânicos, incluindo a pele”, acrescenta o médico.
Quais produtos você evitar?
Cada organismo reage de uma forma, mas, de maneira geral, é aconselhável que os cuidados com a pele tenham o mínimo possível de sensibilizantes. Por exemplo, ao receber radioterapia, a pele invariavelmente fica vermelha e irritada como uma queimadura de sol. Esta barreira de pele “queimada de sol” é menos robusta e tem maior probabilidade de ser irritada e sensibilizada por certos produtos, como perfumes e conservantes.
“Há uma tentação de procurar produtos naturais e orgânicos imediatamente, mas é importante ressaltar que esses termos não significam necessariamente que estes não irritarão a pele ou causarão alergia”, comenta Souto. “Alguns dos sensibilizantes mais comuns são óleos essenciais – em si mesmos, um produto natural”.
O especialista também recomenda evitar tonificantes agressivos e quaisquer tratamentos faciais que contenham álcool, BHAs (beta-hidroxiácidos), produtos anti-acne irritantes, como ácido salicílico ou peróxido de benzoíla e esfoliantes, esfoliantes agressivos ou produtos contendo grânulos, e afirma que, na dúvida, é sempre aconselhável consultar um médico de confiança.
Os produtos que você deve usar
Sabonetes comuns podem ser substituídos por versões suaves e sem fragrância. Quando se trata da pele do rosto, é recomendável dar toques leves ou secar a pele depois do banho e aplicar hidratantes ou outros produtos nesta fase –quando a pele está úmida, há maior absorção de agentes tópicos.
Para isso, produtos de skincare muito suaves, de preferência sem perfurme e, se possível, sem conservantes, são as melhores opções. Ingredientes calmantes para a pele em hidratantes agem na pele sem reter o calor. Abaixo estão algumas categorias detalhadas.
Cleanser (ou limpadores): remove as impurezas da pele e podem ser usados para começar a rotina de skincare. A melhor opção é usar algum que limpa a pele sem descascá-la.
Hidratantes: se hidratar regularmente nessa fase é muito importante para o tratamento da pele seca. Os hidratantes hidratam e também criam uma barreira cutânea – portanto, usá-los preventivamente ou profilaticamente antes de iniciar o tratamento contra o câncer ajudará a aumentar a barreira cutânea. Nos braços e pernas, aplique em um movimento descendente na mesma direção do crescimento da pele. Isso ajudará a reduzir ou prevenir a foliculite ou inflamação do folículo piloso. Cremes e pomadas geralmente são melhores para hidratar a pele do que loções ou geis, e as ceramidas também podem ser bastante calmantes. Para dores de pele ou erupções cutâneas, junto com hidratantes, às vezes são usados lidocaína tópica ou pomadas esteróides fortes.
Protetores solares: a proteção solar é crucial. pois a sensibilidade ao sol pode ser particularmente grave, dependendo do medicamento administrado no tratamento, e pode ocorrer muito rapidamente. Proteja sua pele com roupas e FPS e use protetores labiais com FPS alto, pois os lábios podem ser particularmente sensíveis. Filtros solares minerais ou físicos, que podem ser menos irritantes em peles muito sensíveis, são as melhoreso opções.
Apesar de comum, efeito colateral do tratamento oncológico ainda é um tabupara muitas mulheres Dentre os efeitos colaterais mais indesejados pelas mulheres durante o tratamento contra o câncer, a secura e …
Apesar de comum, efeito colateral do tratamento oncológico ainda é um tabu
para muitas mulheres
Dentre os efeitos colaterais mais indesejados pelas mulheres durante o tratamento contra o câncer, a secura e a irritação vaginais são alguns dos mais citados, podendo tornar o dia-a-dia desconfortável e o sexo doloroso. A menopausa ou a piora dos sintomas existentes da menopausa podem ser causados por tratamentos como terapia hormonal e quimioterapia. Por isso, entender como tratar o problema é importante para manter a qualidade de vida da paciente oncológica.
Por que acontece?
De acordo com o dr. Rodrigo Souto, mastologista e diretor técnico da PróOnco Mulher, o câncer, o próprio diagnóstico e o tratamento são obviamente muito estressantes. O estresse tem um impacto profundo nos níveis hormonais de algumas pacientes, o que pode ocasionar a secura vaginal.
“Muitos tratamentos cirúrgicos de câncer, que podem incluir hormonais, radiação e quimioterapia, podem resultar em menopausa precoce para as mulheres. A menopausa está fortemente associada ao problema. A função sexual em geral pode ser alterada, especialmente nos cânceres ginecológicos”, explica.
Buscar orientação médica é o melhor começo
Falar sobre um problema tão íntimo pode ser muito difícil para muitas mulheres, especialmente por falta de conhecimento sobre esses efeitos colaterais. No entanto, existem vários tratamentos possíveis, muitos dos quais podem ser prescritos por um médico, comprados em uma farmácia ou adquiridos pela internet.
Soluções simples para o problema
Segundo o médico, todas as pacientes devem iniciar um hidratante vaginal. Ao ter relações sexuais, a lubrificação é recomendada – os lubrificantes ajudam a prevenir a fricção e a dor durante o sexo e a intimidade e também podem ser usados em outras ocasiões para aliviar a secura e o desconforto. Para algumas mulheres, o gel espermicida também pode tornar a relação sexual mais confortável.
O próprio coito estimula o fluxo sanguíneo para a vagina e ajuda a manter sua flexibilidade e elasticidade. Além disso, exercícios para o assoalho pélvico podem aumentar o fluxo sanguíneo e ajudá-lo a aprender a relaxar esses músculos durante as relações sexuais e a minimizar a dor.
Tratamentos baseados em hormônios
O uso de tratamentos hormonais é uma outra opção para quem busca se livrar da secura vaginal, mas requer aconselhamento de um médico, uma vez que a terapia de reposição hormonal (TRH) geralmente não é recomendada para mulheres após o diagnóstico de câncer de mama. No entanto, alguns especialistas podem prescrever, por um curto período de tempo, tratamentos com estrogênio que são aplicados diretamente na vagina. Na dúvida, o mais aconselhável é ouvir as orientações de um médico de confiança.
Mudanças no corpo e na autoimagem podem afetar a vida sexual Para muitas pacientes, o diagnóstico do câncer de mama pode ser o início de mudanças na vida sexual que se …
Mudanças no corpo e na autoimagem podem afetar a vida sexual
Para muitas pacientes, o diagnóstico do câncer de mama pode ser o início de mudanças na vida sexual que se mantêm durante o tratamento e a recuperação. Desde a diminuição da libido até o aprofundamento da intimidade do casal, passando pela vulnerabilidade emocional devido às mudanças do corpo, se trata de um período que exige bastante autoconhecimento e apoio.
Por que as mudanças acontecem?
Como afirma a ginecologista Dra. Priscila Pyrrho em sua palestra para o Nosso Dia Pink, existem sintomas específicos que as mulheres podem experimentar associados a tratamentos que têm impacto direto nos pensamentos e no comportamento sexual.
Pensamentos e sentimentos têm um enorme impacto na sexualidade humana. Ansiedade, medo, depressão, preocupação e muitos outros sentimentos podem diminuir ou interromper a expressão sexual.
Alguns estudos também sugerem que a mudança no desejo sexual pode estar relacionada a uma diminuição nos níveis de testosterona, bem como a níveis decrescentes de estrogênio. Mudanças na autoimagem pode ter raízes na perda de cabelos, ganho de peso e perda ou alteração dos seios.
Como o corpo pode ser afetado?
A cirurgia do câncer de mama pode estar associada a dor, diminuição da mobilidade, e mudança na percepção do próprio corpo. A radioterapia, por outro lado, pode causar desconforto mamário e fadiga. Já a quimioterapia pode resultar em náuseas, vômitos, fadiga e sintomas associados à menopausa, como secura vaginal, ondas de calor e distúrbios do sono.
No entanto, nem todas essas mudanças são ruins ou difíceis. O crescimento e a percepção que podem surgir da exploração da sensualidade e da sexualidade podem ser gratificantes. Histórias de relacionamentos enriquecidos, sensação de vivacidade e alegria não são incomuns.
Como lidar com essas mudanças?
Quer saber mais sobre sexualidade no tratamento do câncer de mama?
Confira a palestra da Dra. Priscila Pyrrho no nosso canal do Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=BnGigUGYPnI.