Segundo pesquisa divulgada pela revista eletrônica do INCA, pacientes com autoestima aderem de forma positiva ao tratamento

Mais do que um diagnóstico, as mulheres podem e devem encontrar alternativas de se sentirem mais confiantes e seguras durante o tratamento do câncer. E um dos pontos mais importantes nesse processo é a autoestima, que gera nas pacientes um sentimento de pertencimento ao próprio corpo e de segurança durante a remissão da doença. 

Vale destacar que, durante o tratamento, o corpo clínico tem um papel fundamental na comunicação com as pacientes. No início desse processo, vale destacar os efeitos colaterais que são causados pela quimioterapia e pela radioterapia, a fim de que essas mulheres fiquem informadas de alguns fatores mais comuns como:

• queda de cabelo;
• crescimento de pelos em lugares diferentes; 
• ressecamento da pele;
• manchas pelo corpo;
• unhas fracas; 
• inchaço ou emagrecimento.

Essas mudanças podem impactar a autoestima das pacientes, tão importante para o tratamento do câncer. Por isso, a informação e os hábitos positivos são essenciais nesse processo. 

Hábitos que valorizam a imagem e diminuem a dor  

Algumas medidas simples no dia a dia das pacientes geram um impacto significativo no bem-estar e na qualidade de vida das pacientes que estão em tratamento da doença. Um dos cuidados que faz a diferença é a aplicação diária de protetor solar e maquiagem para que as pacientes se sintam mais dispostas e confiantes. 

Fazer as unhas, penteados simples, praticar atividade física, se alimentar de forma adequada e até mesmo ter um acompanhamento terapêutico são hábitos positivos e saudáveis que aumentam a autoestima e a autoconfiança das pacientes. 

O Instituto Nacional do Câncer (INCA), por exemplo, possui um trabalho voltado para a estética dos pacientes, realizado pela Área de Ações Voluntárias (INCAvoluntário). “A pessoa, quando tem câncer, sai do ambiente da vida dela. Passa por um momento de autoexclusão. Trabalhamos para o resgate dessa pessoa. Esse é o nosso grande objetivo”, afirma Emília Rebelo, coordenadora da área, em entrevista à revista eletrônica da Instituição.

Bem-estar como fator decisivo no tratamento

Segundo a revista eletrônica do Instituto Nacional do Câncer (INCA), pesquisas apontam que “pacientes com autoestima possuem taxas de aderência mais altas ao tratamento, ou seja, envolvem-se mais, além de se sentirem mais seguros e tranquilos”. Além disso, “todas essas características trazem impactos significativos ao tratamento”. 

São nesses aspectos que as pacientes recuperam sua autoestima, se sentem mais seguras, com mais energia, e buscam a cada dia sua melhora diante da doença. 

Importância da comunicação entre médico e pacientes

O sentimento da autoestima, por isso, deve fazer parte de uma maneira das pacientes percorrerem um bom tratamento. E tudo se inicia quando o corpo clínico está disposto a proporcionar um auxílio humanizado e acolhedor às mulheres que estão em remissão do câncer. 

A busca por autoaceitação e autoestima são dois fatores imprescindíveis ao bem-estar e à qualidade de vida dessas mulheres. Além disso, a valorização, de forma saudável, da aparência, produz um sentimento involuntário, auxiliando na diminuição de dor e desconforto causados durante o tratamento. 

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Mulheres podem se sentir mais lindas, seguras e viverem com bem-estar durante o tratamento. Envie esse blog post para alguém que precisa saber que a autoestima faz a diferença durante a remissão do câncer. 

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Segundo uma pesquisa divulgada pela BMJ Oncology, mais jovens entre 14 e 49 anos estão desenvolvendo algum tipo de câncer

Os jovens de hoje estão, a cada ano, enfrentando mais desafios relacionados à saúde. Isso porque o avanço tecnológico tem influenciado no modo de vida de cada indivíduo, o que gera impactos consideráveis à saúde e ao bem-estar. 

Isso se comprova por meio dos dados fornecidos pela revista científica BMJ Oncology. Entre 1990 e 2019, houve um aumento de 79% dos casos de câncer em indivíduos abaixo de 50 anos. Dentre os casos apresentados na pesquisa, que abrangeu 204 países, o câncer de mama foi o que mais prevaleceu, com uma taxa de ocorrência de 13,7 diagnósticos para cada 100 mil habitantes em todo o mundo.

Entre os jovens, levou-se em consideração a incidência de doenças, impactos na saúde e  fatores de risco nas idades entre 14 e 49 anos. As projeções indicam ainda que, até 2030, os casos de câncer devem aumentar em 31%, e as taxas de mortalidade devem aumentar em 21%, com maior incidência em indivíduos por volta dos 40 anos de idade. 

Alguns fatores importantes que contribuem para este aumento

Como já dissemos, o modo de vida dos jovens tem influenciado o surgimento de inúmeras doenças. Alguns cientistas destacam que a interação entre fatores comportamentais e genéticos estão contribuindo para o aumento significativo do câncer. Eles são:

• Dieta inadequada;
• Consumo de álcool e tabaco;
• Sedentarismo e falta de atividade física;
• Obesidade; 
• Desregulação do açúcar no sangue.

A importância de medidas preventivas

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a saúde é um “estado completo de bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças ou enfermidades.”  Pensando nisso, deve-se ressaltar a importância da implementação de medidas preventivas a fim de auxiliar e prevenir o surgimento precoce do câncer. Uma dessas ações é o acompanhamento periódico de consultas e exames para que a saúde seja monitorada de forma adequada e segura. 

Outras medidas incluem hábitos saudáveis como: alimentação saudável, prática de atividade física, sono de qualidade, cuidados com a saúde mental, pausas do uso de aparelhos eletrônicos, entre outros fatores positivos que contribuem para o bem-estar físico e mental dos jovens. 

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Se você conhece algum jovem que precise dessas orientações e informações, envie este blog para que mais pessoas fiquem atualizadas sobre os riscos do desenvolvimento do câncer e de suas respectivas medidas preventivas.  

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A alimentação saudável é essencial para o fortalecimento do sistema imunológico, confira alguns nutrientes que não podem faltar

Pacientes que estão em tratamento de câncer necessitam de um cuidado especial com a alimentação. Isso porque, além de manter uma boa qualidade de vida, uma alimentação adequada contribui para o aprimoramento do sistema imunológico, muito impactado pelas sessões de quimioterapia e radioterapia. 

Por isso, hoje preparamos uma lista de alimentos que devem estar inseridos na rotina dos pacientes que estão em tratamento do câncer a fim de contribuir para o aumento da imunidade e para o bem-estar.. Confira abaixo:

1. Brócolis, couve e espinafre: 

Vegetais verde-escuros possuem ácido fólico, além das vitaminas A, B6 e B12. Eles auxiliam na resistência do organismo e previnem que o tumor se expanda. Além disso, auxiliam no fortalecimento geral do sistema imunológico.

2. Alho: 

Rico em antioxidantes e vitaminas A e C. O alho previne e trata infecções, além de ajudar a fortalecer a imunidade. Ele é um ingrediente muito usado nos temperos de muitos pratos e, por isso, é versátil e fácil de ser encaixado na alimentação. 

3. Gorduras boas, como azeites, abacates e castanhas: 

Esses alimentos protegem o sistema cardiovascular, que pode ser muito prejudicado pelos tratamentos. Além disso, auxiliam no processo de cicatrização e no funcionamento do cérebro. Estudos indicam, ainda, que o consumo regular de oleaginosas, como avelãs e amêndoas, por exemplo, diminui em 57% o risco de câncer de cólon. 

4. Peixes:

Por possuírem ômega-3 e ácidos graxos, melhoram a imunidade, a produção de células saudáveis, reduzem o colesterol e podem prevenir o surgimento de novos tumores, como os da mama, por exemplo. 

5. Fibras: 

Regulam o funcionamento do sistema digestivo, prevenindo enjoos que surgem com as sessões de quimioterapia. Algumas frutas, como maçã, banana e pêra são ricas em fibras e ótimas aliadas para os pacientes em tratamento contra o câncer. 

6. Frutas cítricas: 

Além de possuírem ação antioxidante, combatem infecções respiratórias e aumentam a imunidade. Essas frutas agem diretamente nos efeitos da vitamina E, e são ricas em vitamina C. 

Vale destacar que, além de aumentar a imunidade, os alimentos adequados deixam os pacientes mais dispostos e previnem a perda ou o excesso de peso. 

Conte com uma equipe multidisciplinar

Na PróOnco, contamos com uma equipe disposta a acompanhar de perto os pacientes que estão em tratamento de câncer. Nosso corpo clínico é composto pela Dra. Maria Claudia Lins, gastroenterologista e endoscopista, e pela nutricionista oncológica, Patricia Arraes, que estão empenhadas em acompanhar cada paciente e indicar os melhores nutrientes para fortalecer a imunidade e melhorar a qualidade de vida durante o tratamento. 

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Graças a campanhas como o Outubro Rosa, o câncer de mama é um dos tipos mais conhecidos e falados da doença, juntamente com o câncer de próstata, tema da campanha Novembro Azul. Porém, mesmo com todo o debate, troca de informações e histórias de superação na mídia, ainda restam algumas dúvidas sobre esse tumor.  

Conheça, a seguir, os principais mitos e verdades sobre o câncer de mama. 

Atividades físicas ajudam na prevenção do câncer de mama 

Verdade! Manter-se ativa por meio de exercícios físicos, caminhadas, prática de esportes e de danças estimula o organismo e previne diversas doenças, como a obesidade, a hipertensão e alguns tipos de câncer, incluindo o de mama. Porém, é importante lembrar que existem muitos fatores envolvidos no desenvolvimento desse tumor que não podem ser prevenidos, como questões hereditárias e genéticas. 

Só mulheres com histórico familiar de câncer de mama desenvolvem a doença 

Mito. Não só o câncer de mama, como diversos outros tipos de câncer podem surgir em pessoas sem nenhum histórico da doença na família, já que a evolução das células que formam o tumor pode ser estimulada por outros fatores comportamentais e ambientais. Por isso, é sempre necessário adotar medidas preventivas ao longo da vida (como manter-se ativo, escolher uma alimentação saudável, evitar o tabagismo e fazer consultas regulares com seu médico de confiança). 

Amamentar reduz as chances de desenvolver câncer de mama 

Verdade. Durante o período de aleitamento, a mulher tem seu número de ciclos menstruais reduzido, o que faz com que ela seja exposta a uma quantidade menor de hormônios, como o estrogênio e a progesterona, que estão ligados ao desenvolvimento desse tipo de câncer. 

Certos tipos de desodorante podem causar câncer de mama 

Mito. Apesar de ser uma das dúvidas mais comuns das mulheres, tomada até mesmo como verdade por parte do público feminino, não há nenhuma comprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de que o uso de desodorantes, principalmente do tipo roll-on, contribua para o desenvolvimento do câncer de mama. 

Todo caroço ou nódulo que surge na mama é câncer 

Mito. Mesmo que um dos principais sintomas de câncer de mama seja a detecção de um caroço ou nódulo na região dos seios, é importante ressaltar que nem toda alteração física na mama representa um tumor. Por isso, é essencial que cada caso seja avaliado por um mastologista, que poderá confirmar (ou não) o câncer. 

Temida por algumas mulheres, a famosa menopausa marca o fim do período reprodutivo feminino – ela ocorre por volta de 50, 55 anos e, em alguns casos, pode acontecer antes ou depois dessa idade –, sendo especificamente a última menstruação. Com ela, chegam também alguns sintomas chatinhos e bem característicos, como ondas de calor, enxaquecas, oscilação do peso e sensação de ressecamento vaginal. Eles representam o “climatério”, que começa por volta de dois anos antes da menopausa e pode se prolongar por até um ano depois dela.  

Como ocorre a interrupção da produção dos hormônios progesterona e estrogênio nesse momento da vida da mulher, muitas delas optam por fazer terapia de reposição hormonal para reduzir os desconfortos típicos dessa fase. Porém, especialistas revelam que esse procedimento pode estar ligado a casos de câncer ginecológico depois da menopausa, como câncer de endométrio, de ovário e de mama. 

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), mulheres que estão expostas aos hormônios estrogênio e progesterona por mais tempo do que o normal têm mais chances de ter câncer de mama. Além disso, as probabilidades de desenvolver câncer de endométrio também aumentam em mulheres que não tiveram o útero removido e fizeram reposição hormonal com estrogênio. Porém, quando feita com supervisão médica, que levará em conta as particularidades do organismo da paciente e outros fatores de risco relacionados com a menopausa, como o possível aumento de peso, a paciente poderá fazer reposição hormonal sem oferecer risco à saúde.  

Por isso, se esse procedimento está em seus planos quando a menopausa chegar, converse com seu médico de confiança e tire todas as dúvidas antes de iniciar o tratamento com hormônios. 

Qualquer diagnóstico de câncer, independentemente da parte do corpo, é um grande desafio que precisa ser enfrentado com seriedade e esperança tanto pelo paciente quanto pela equipe médica. Porém, quando rastreada ainda nos primeiros estágios, essa doença pode oferecer chances de cura muito maiores em comparação com as que o paciente teria caso fosse diagnosticado em estágio avançado. 

Isso ocorre, principalmente, porque o tumor ainda não teve tempo e desenvolvimento suficiente para atingir muitas células saudáveis do corpo. Com o passar do tempo, no entanto, caso continue sem ser percebido, o câncer vai corrompendo as células sadias a seu redor e crescendo ainda mais na área em que está, podendo, inclusive, atingir outros tecidos, órgãos e estruturas do corpo, fenômeno chamado “metástase”. Quando rastreado no início, o tumor não tem tempo de se multiplicar e crescer, assim, é mais fácil ser curado. 

Em casos de câncer de mama, por exemplo, a depender do tipo do tumor, a paciente tem até 95% de chances de cura quando o diagnóstico é feito de forma precoce. Já em quadros de câncer de colo do útero, a porcentagem de chances de cura pode chegar aos 80% nas mesmas condições, ou seja, quando o tumor é diagnosticado no início.  

Mas, afinal, como identificar o câncer de forma precoce? A melhor maneira é visitar seu médico de confiança regularmente e fazer todos os exames solicitados por ele, tanto laboratoriais quanto de imagem. É dessa forma que ele consegue avaliar a saúde da paciente e perceber mudanças sutis que podem indicar que algo pode ameaçar seu organismo. Por isso, não deixe de ir às consultas com seu médico sempre que necessário. 

Existem diversos fatores que podem interferir nas chances de uma pessoa ter algum tipo de câncer ao longo da vida, sendo eles genéticos, hereditários e ambientais (provocados pelo local em que se vive ou trabalha). Porém, você sabia que essa doença também pode ocorrer por causa de alguns hábitos cultivados no dia a dia, como a forma de se alimentar ou a regularidade com que fazemos exercícios físicos? 

Nosso estilo de vida é fundamental para o bem-estar do corpo e, caso não seja considerado saudável, pode funcionar como porta de entrada para diversas doenças, como a hipertensão, o diabetes tipo 2 e até mesmo alguns tipos de câncer. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), a obesidade está diretamente ligada ao desenvolvimento de mais de dez tumores cancerígenos, entre eles o câncer de mama, câncer de ovário e câncer de endométrio.  

O sedentarismo, que ocorre quando a pessoa não é minimamente ativa no dia a dia, também é um vilão e está relacionado com o desenvolvimento do câncer de intestino e câncer renal. O tabagismo, por sua vez, também aumenta as chances de um paciente desenvolver câncer ao longo da vida, principalmente de pulmão, boca, garganta, rins, fígado e bexiga. 

Por isso, que tal adotar alguns hábitos mais saudáveis no dia a dia para reduzir as chances de surgimento do câncer? Priorize uma alimentação equilibrada, mantenha-se ativo com exercícios, não fume, tenha hobbies que reduzam o estresse e valorize noites de sono bem-dormidas.    

O câncer de mama é um dos tumores com maior incidência entre as mulheres brasileiras e, com o passar dos anos, ganhou campanhas, como o Outubro Rosa, para reforçar a importância do diagnóstico precoce e do reconhecimento dos principais sintomas. Porém, existem outros tipos de tumor cuja incidência no público feminino também é considerada alta e merecem toda a atenção. Abaixo, conheça as neoplasias malignas mais comuns nas mulheres.

Câncer de colo do útero

Classificado pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca) como o terceiro tipo de câncer mais comum nas mulheres, com previsão de mais de 17 mil casos em 2023, o câncer de colo do útero pode ser evitado com a vacina contra o HPV. Esse tumor não apresenta sintomas característicos no início, mas, em casos avançados, a paciente pode apresentar secreção vaginal anormal; sangramento vaginal no dia a dia ou depois das relações sexuais; dificuldade para urinar e dor abdominal. É indicado que mulheres que já tenham vida sexual ativa façam o exame de Papanicolau a partir dos 25 anos para cuidar da saúde íntima e rastrear a possibilidade do câncer de colo do útero.

Câncer de ovário

Apesar de ser um dos tipos de câncer ginecológico mais comuns, o câncer de ovário muitas vezes não é diagnosticado de forma precoce por causa da falta de sintomas expressivos da doença, o que eleva sua taxa de mortalidade de forma considerável. Quando mais avançado, o quadro pode provocar inchaço; desconforto ou dor na região abdominal; dor ou desconforto durante o ato sexual; sangramento vaginal anormal; sensação de barriga cheia mesmo depois de refeições leves; perda de apetite e ganho ou perda de peso sem motivo.

Entre os fatores de risco para o tumor no ovário estão a idade (acima de 40 anos); histórico de câncer de mama, colorretal ou de ovário na família; obesidade; não ter tido filhos ou ter tido filhos depois dos 35 anos e tabagismo. O tratamento mais comum para o câncer de ovário associa sessões de quimioterapia com uma cirurgia para retirar o tumor.

Câncer na vulva

O câncer na vulva se manifesta na parte externa do órgão genital feminino e é mais comum em mulheres depois dos 60 anos que tiveram contato com o vírus HPV e/ou são tabagistas. Apesar de existir mais de um tipo de tumor que pode se desenvolver no local, os sintomas mais comuns são os mesmos: coceira persistente; nódulo que surge no local; dor na região e sangramento. Em alguns casos também pode surgir uma pinta na área que, com o passar do tempo, muda de formato, tamanho, assimetria e coloração.

Ao perceber qualquer um desses sintomas, é indicado que a paciente busque a orientação do seu ginecologista de confiança.

O tratamento mais indicado para o câncer na vulva será definido pelo oncologista que acompanha a paciente, já que o profissional levará em conta alguns aspectos da doença, como o tipo de tumor e o estágio em que se encontra. Nos casos diagnosticados ainda no início, um dos tratamentos mais comuns é a cirurgia para a remoção da lesão; já os mais avançados podem se beneficiar com sessões de quimioterapia e radioterapia.

Junto com a quimioterapia, a radioterapia é uma das possibilidades mais consideradas para o tratamento de diversos tipos de câncer, podendo, inclusive, ser associada também à cirurgia para retirada de tumores. Mas como essa terapia atua no organismo do paciente e combate as células cancerígenas?

A radioterapia é um tratamento que usa feixes de radiação ionizantes produzidos por um aparelho específico para destruir as células que formam o tumor. Seu efeito ocorre de forma local, ou seja, em uma área específica do corpo do paciente, ao contrário da quimioterapia, que tem efeito sistêmico e atua em todo o corpo de uma vez.

Dessa forma, o médico responsável pelo tratamento consegue concentrar a atuação da radioterapia apenas nas áreas em que existem tumor, evitando ao máximo danos que poderiam ser causados às células vizinhas que estão saudáveis.

Dependendo do caso, o tratamento com a radioterapia pode ser feito antes ou depois da cirurgia de retirada do tumor e é um procedimento totalmente indolor. Já a quantidade de vezes que o paciente precisará passar por uma sessão de radioterapia será definida pelo oncologista que o acompanha, que analisará o tipo de tumor, seu estágio, tamanho e a saúde geral do paciente.

Para que a radioterapia tenha mais chances de ser bem-sucedida no tratamento do paciente, é muito importante que o tumor seja descoberto ainda em sua fase inicial. Por isso, esteja sempre em dia com seus exames de rotina, não deixe de fazer as consultas periódicas com seus médicos de confiança e, ao sinal de um ou mais sintomas estranhos, busque a orientação de um especialista.

O acompanhamento pós-tratamento do câncer de mama é uma fase crucial da abordagem terapêutica. Depois de passar por procedimentos como cirurgia, radioterapia ou quimioterapia, as pacientes precisam de cuidados especiais para monitorar a saúde e detectar qualquer sinal de recorrência da doença o mais cedo possível.

Durante o acompanhamento pós-tratamento, é comum que as pacientes passem por avaliações de rotina, como mamografia, ultrassonografia, ressonância magnética e exames de sangue. Esses exames ajudam a identificar alterações nas mamas ou em outras partes do corpo.

Além disso, o acompanhamento pós-tratamento também pode incluir consultas regulares com o mastologista ou oncologista responsável pelo tratamento, para avaliar a saúde da paciente e discutir possíveis mudanças na terapia.

Outro aspecto importante do pós-tratamento é a adoção de um estilo de vida saudável. As pacientes são encorajadas a manter uma dieta equilibrada, praticar exercícios físicos regularmente e evitar hábitos nocivos, como o tabagismo e o consumo excessivo de álcool.

Por fim, a abordagem pós-tratamento também pode adotar o suporte de uma equipe multidisciplinar com psicólogos, fisioterapeutas e assistentes sociais para ajudar a paciente a lidar com os aspectos emocionais e práticos da vida depois de enfrentar um câncer.

Em resumo, o acompanhamento pós-tratamento do câncer de mama é fundamental para monitorar a saúde da paciente e detectar qualquer sinal de recorrência da doença o mais cedo possível. As pacientes devem seguir todas as recomendações da equipe de saúde, adotar um estilo de vida saudável e contar com o apoio de profissionais qualificados para enfrentar essa fase importante de sua jornada.

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